Tuesday, February 09, 2010
Saturday, May 02, 2009
O Teu Dia
Sei que nunca mais poderás mergulhar no oceano.
Sei que nunca mais sentirás o vento moldando-te os cabelos.
Sei que nunca mais caminharás sozinha pela praia, com a areia dançando entre os dedos dos pés.
Sei que nunca mais verás o sol, a lua, as estrelas e todas as pequenas-grandes coisas que fazem a vida.
Sei que um dia fui tudo para ti. Sei que um dia quiseste que eu fosse.
E eu fui. E sou. Porque tu quiseste.
Mereces tudo aquilo que nunca te dei e nunca te poderei dar, mesmo que possas ler o que escrevo, ouvir o que digo e ver o que faço. A única coisa que posso fazer é ser para os outros aquilo que merecias que eu fosse para ti.
Homenagear-te-ei vivendo. E viverás por mim e em mim, porque uma grande parte de mim és tu.
Sei que nunca mais sentirás o vento moldando-te os cabelos.
Sei que nunca mais caminharás sozinha pela praia, com a areia dançando entre os dedos dos pés.
Sei que nunca mais verás o sol, a lua, as estrelas e todas as pequenas-grandes coisas que fazem a vida.
Sei que um dia fui tudo para ti. Sei que um dia quiseste que eu fosse.
E eu fui. E sou. Porque tu quiseste.
Mereces tudo aquilo que nunca te dei e nunca te poderei dar, mesmo que possas ler o que escrevo, ouvir o que digo e ver o que faço. A única coisa que posso fazer é ser para os outros aquilo que merecias que eu fosse para ti.
Homenagear-te-ei vivendo. E viverás por mim e em mim, porque uma grande parte de mim és tu.
Tuesday, October 24, 2006
Debris
Leave it.
Just as it is.
I don't want reasons, explanations, meanings.
I just want to regroup my thoughts, pick myself up from the ground, piece by piece, once again.
I will live another day.
Just as it is.
I don't want reasons, explanations, meanings.
I just want to regroup my thoughts, pick myself up from the ground, piece by piece, once again.
I will live another day.
Monday, October 02, 2006
Within
Lars Raun - Oceans of Time
Quero sentir o vento gelado fustigando-me os ossos.
Deixarei que a neve me cubra sem um lamento
e continuarei imerso dentro de mim.
Sobreviverei só com o meu calor,
A sós com o meu silêncio.
Vivo sem o estar,
Nesse sono longínquo
onde só o que não existe.
O teu rosto sempre presente.
O teu corpo adormecido a meu lado.
Quero ficar aí.
Quero sentir o vento gelado fustigando-me os ossos.
Deixarei que a neve me cubra sem um lamento
e continuarei imerso dentro de mim.
Sobreviverei só com o meu calor,
A sós com o meu silêncio.
Vivo sem o estar,
Nesse sono longínquo
onde só o que não existe.
O teu rosto sempre presente.
O teu corpo adormecido a meu lado.
Quero ficar aí.
Friday, September 29, 2006
Olhar
Lembro-me de tudo o que dissemos.
Mas acima de tudo lembro-me das palavras que guardámos.
Para quê dizê-las quando tudo é tão claro?
Para quê usá-las, gastá-las, perdê-las quando o olhar as anuncia aos quatro ventos, numa explosão de cumplicidade?
É tão simples...
Mas acima de tudo lembro-me das palavras que guardámos.
Para quê dizê-las quando tudo é tão claro?
Para quê usá-las, gastá-las, perdê-las quando o olhar as anuncia aos quatro ventos, numa explosão de cumplicidade?
É tão simples...